Fui “com Francisco até Maria” numa altura do ano em que somos distraídos pelas festividades maioritariamente comerciais. Encorajei-me e quis sair do conforto, juntamente com outros jovens para caminhar e fazer de cada passo um encontro com Maria vendo o Santuário de Fátima como presépio vivo no meu coração.
Em grupo foram passos de partilha, de encontro, oração, e reflexão. Foi bonito perceber que sozinhos a nossa caminhada é mais cansativa. A união alivia os passos se caminharmos ao lado do irmão e tivermos Jesus como norte. Há sempre espaço para olhar para o outro e ir ao seu encontro. A peregrinação estava muito bem organizada. Os quilómetros certos percorridos diariamente, os momentos motivadores de oração, os tempos de conforto e as condições facultadas ajudaram a que esta experiência se tivesse tornado enriquecedora.
Ao grupo e aos Freis, o meu obrigado pela dedicação e por me permitirem integrar o vosso núcleo.
Que a nossa caminhada interior continue e peregrinamos “todos, todos, todos juntos”
Abraço-vos!
Hugo Miguel
TERMINAR O ANO EM GRANDE
Qual a melhor maneira de terminar o ano do que uma peregrinação a Fátima? Trocar o caos das festas e da vida apressada por dois dias de simplicidade. Tirar tempo para pensarmos um pouco, apreciar a natureza e dar valor ao que pomos de parte, o descanso e a nossa casa confortável e quente. O primeiro dia foi marcado por muita vontade, expectativas e caminhada até chegarmos a Minde, a terra que nos acolheu.
O segundo dia foi aquele que nos custou mais, com cansaço e alguma fadiga, mas sem desistir chegámos a Fátima com tempo para agradecer a Deus por todos os que apoiaram nesta peregrinação e rezar por quem mais precisa.
Chegámos cansados, mas de coração cheio.
Leonor Pinto e Afonso Jacinto.
(Conchas, folha da unidade pastoral de Chelas, Lisboa)