1ª leitura: Is 61, 1-2.10-11 – “Exulto de alegria no Senhor”
Salmo: Lc 1, 46-48.49-50.53-54 – “Exulto de alegria no Senhor”
2ª leitura: 1Tes 5, 16-24 – “Todo o vosso ser, se conserve para a vinda do Senhor”
Evangelho: Jo 1, 6-8.19-28 – “No meio de vós está Alguém que não conheceis”
A PALAVRA É MEDITADA
O Evangelho de hoje apresenta-nos João Baptista como testemunha, alguém que viu chegar a luz e a anuncia a todos.
O povo que o ouve está entusiasta e dado que está impaciente, espera que aquele que deve vir seja mesmo ele. Eis porque quem vem interrogá-lo lhe pergunta se ele é Elias ou um profeta, mas João responde com firmeza e de modo sempre mais sintético que ele não é nada daquilo que esperam. Na realidade teria podido dizer que era um profeta ou um novo Elias, como dirá dele mesmo Jesus quando afirma aos seus discípulos que “Elias já voltou, mas fizeram aquilo que quiseram“.
Não é fácil responder à pergunta: “Quem és tu?”, e se depois os outros tentam exaltar-te dizendo-te que és uma pessoa importante, é fácil montar-se a cabeça e pensar que se é verdadeiramente importante. João não cai nesta ratoeira. Permanece muito humilde, e no final diz que ele é só a “Voz“.
Ele é só um instrumento nas mãos de Deus para ser porta-voz de Deus, para anunciar a sua vinda e para convidar todos a preparar-se para o acolherem.
Será bom que também nós nos deixemos colocar esta pergunta: quem sou eu?
Diz também que aquele que deve vir já está no meio de nós, mas nós não o conhecemos, e de consequência não o vemos. Por isso é importante também hoje anunciar e preparar a sua vinda. Ninguém pode dizer: “Já o conheço, sei tudo sobre ele“. Façamos todo o possível para descobrir a sua presença à nossa volta.
Senhor vem e ajuda-nos a conhecer-te.
A PALAVRA É REZADA
Guerras, crises, famílias destruídas: quantas noticias feias!
Mas eu, o que posso fazer? Jesus ensina-mo: é preciso amar!
Amar…não é só uma palavra, mas regra para viver na família, no trabalho, na escola.
Nas pessoas que coloca junto de mim. Jesus está presente; peço autorização e reconheço-o, assim não serei mais intruso.
Por vezes custa fadiga pedir desculpa e dar perdão, mas torna o coração mais leve e bom. Por vezes aquilo que recebo dou-o por descontado: se aprendo a dizer “Obrigado” reconheço os dons que Deus me deu. Eis as três palavras que o Papa nos aconselhou para nos assemelharmos à família em que Jesus nasceu; pequenos sinais de amor para reviver o nascimento de nosso Senhor!
Ámen
(In, qumran2.net e lachiesa.it – traduzido e composto por fr. José Augusto)