Comentário Evangelho – XXXIII Domingo Tempo Comum – A

1ª leitura: Prov 31,10-13.19-20.30-31 – “Põe mãos ao trabalho alegremente”

2ª leitura: 1Tes 5, 1-6 – “Para que o dia do senhor não vos surpreenda como um ladrão”

A PALAVRA É MEDITADA

Nesta parábola Jesus apresenta-nos um homem fabuloso, que afinal é Deus, que dá a cada um dos servos um capital enorme para gerir e vai-se embora, deixando-os livres de o administrar como melhor creem. Fia-se deles.  

Recordemos que um talento é igual hoje a um milhão de Euros!

Quando torna, pede que prestem contas e a quem soube usar bem os seus dons dá ainda mais.

Infelizmente vemos que um destes não fez render o seu talento por medo e com este último zanga-se e manda-o deitar fora, mas este já está fora, porque tem medo de Deus, não confia nele, pelo que procura estar longe.

Quando é que eu sou como este homem que é posto fora, mas que de facto já está fora?

Quando vejo que em mim há medo de Deus, quando descubro que tenho medo do seu juízo final sobre  a minha vida, quando tenho medo que me peça coisas demasiado difíceis para mim, mas também quando por medo não vou ao encontro do pobre, do irmão necessitado; quando vivo estas coisas compreendo que estou fora, longe de Deus, e é tempo que me ponha a rezar e a reler a Palavra, para poder descobrir o seu verdadeiro rosto, descobrir o seu amor e assim vencer os meus medos em favor de escolhas evangélicas, colocando no primeiro lugar não mais o medo e a desconfiança mas o mandamento do amor.

Quem o conhece segue-o de boa vontade.

A PALAVRA É REZADA

Todos os dias tristes notícias sacodem as estradas do mundo. Cada pessoa que encontramos tem sempre a contar-nos uma lágrima sofrida. estamos todos com os olhos voltados para uma aurora serena, que, porém, tarda a despontar. A nós, teus filhos, ó Senhor, confiaste a tarefa de semear esperança onde há desespero, pois que a tua graça pôs em nós a semente fecunda que gera o mundo redimido e salvo. Ajuda-nos, Senhor, a se todos os dias não difusores de lacrimogénios, mas pregoeiros da Boa Nova que, apesar de tudo, a história germina num jardim de salvação, porque é tida solidamente nas tuas mãos.

Ámen

(In, qumran2.net e lachiesa.it – traduzido e composto por fr. José Augusto)

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