A JMJ Lisboa foi para mim uma experiência maravilhosa, que dou Graças a Deus por ter tido a oportunidade de viver.

Maravilhou-me a capacidade organizativa da nossa unidade pastoral. Maravilhou-me a alegria e dinamismo dos nossos jovens. Helena Maravilhou-me a simplicidade e generosidade de tantos voluntários de todas as idades que deram sem medida.

Maravilhou-me a dedicação das funcionárias da escola que alinharam na aventura e viveram esta JMJ connosco, com extrema dedicação a cada peregrino. Maravilhou-me a genuína gratidão dos peregrinos que acolhemos na escola Luiza Neto Jorge, por terem encontrado sempre uma palavra amiga ou a resposta para os seus problemas ou angústias.

Maravilhou-me um Bispo da Polónia que prescindiu de aposentos mais cómodos e banho quente que lhe estavam reservados, para dormir no chão da escola exatamente nas mesmas condições que os restantes peregrinos que acompanhava.

Maravilhou-me um Papa que apesar da visível dificuldade e cansaço, não se poupou, mas esteve inteiro dando de si a TODOS, furando o protocolo. Maravilhou-me a Via-Sacra no Parque Eduardo VII, o momento de adoração e penitência em Santa Clara e a Vigília de Oração no Campo da Graça. Maravilhou-me poder levar o Senhor, na Sagrada Eucaristia, aos Peregrinos que se encontravam no último setor do Campo da Graça.

Maravilhou-me ter vivido tudo isto na companhia da minha filha mais velha. Tantas passagens do Evangelho ali vividas no espaço de uma semana. O Senhor acampou entre nós e eu tive a graça de ali estar e de O encontrar nos irmãos.

Fátima Lopes
(Conchas, folha da unidade pastoral de Chelas, Lisboa)