Vai e repara a minha casa: gastar-se pela Igreja



 

de fra Alberto Tortelli

Não podemos esquecer que os “destinos” da Igreja não estão confiados unicamente ao Papa, aos cardeais, ou aos padres. Na realidade cada um de nós é chamado a amá-la como mãe, a gastar-se por ela, a dar-se, alutar, a dar testemunho.

A experiência de Francisco

Vem em nossa ajuda a este propósito um episódio da vida de são Francisco, assim como é narrado numa sua biografia (a “Legenda dos três companheiros”). De facto, aí se conta que o Papa Inocêncio III teve um sonho antes que Francisco se pusesse a caminho para Roma para obter dele a aprovação da sua Regra de vida baseada na observância evangélica.

Naquela noite, o Papa viu que a igreja de são João de Latrão (a catedral de Roma) estava para desmoronar e que um homem religioso, pobre e pequeno, a sustentava com as suas forças. Este sonho deixou o Papa grandemente admirado e maravilhado, enquanto se perguntava o sentido de tal visão.

Poucos dias depois, compareceu diante dele Francisco, em pobreza e humildade, para lhe explicar o seu projeto de vida e pedindo a aprovação de uma Regra escrita em simples palavras, todas inferidas e extraídas do Evangelho. O Papa, vendo este jovem ardente de amor e movido por um grande desejo de seguir perfeitamente os passos do Senhor Jesus Cristo, recordou-se do seu sonho e começou a dizer a si mesmo: “Este é verdadeiramente o homem de grande fé que pela sua santidade poderá renovar e suster a Igreja “.

O Papa então abraçou Francisco e aprovou a sua Regra, concedendo-lhe também a autorização e o mandato, com os seus irmãos, de pregar a penitencia e o amor do Senhor em todo mundo. Francisco, depois de ter agradecido a Deus, pôs-se de joelhos e humildemente e devotamente prometeu ao senhor Papa obediência e reverência.

o sonho de Inocêncio III e a aprovação da Regra

Mas que dizer de nós?

Este episódio da vida de Francisco chama-nos em causa, pede-nos para fugir de fáceis e cómodas delegações, impulsiona cada um de nós a viver na alegria e em plenitude a comum vocação cristã.

Mas sobretudo interpela ainda mais diretamente quem se sente chamado à vida religiosa e franciscana: a são Francisco e aos seus frades de facto desde sempre está confiada a missão extraordinária de “suster” a igreja, de “a reparar” de “a conservar”.

Alguém está disponível para continuar a obra do Pobrezinho?

fra Alberto

– info@vocazionefrancescana.org

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