Comentário Evangelho – SOLENIDADE ASSUNÇÃO VIRGEM MARIA – ANO A

1ª leitura: Ap 11,19;12,1-6.10 – “Apareceu no céu um sinal grandioso”

Salmo: 44 – “À vossa direita, Senhor, está a Rainha do céu”

2ª leitura: 1Cor 15,20-27 – “Primeiro Cristo como primícias, depois os que pertencem a Cristo”

Evangelho: Lc 1, 39-56 – “O Todo Poderoso fez em mim maravilhas”

A PALAVRA É MEDITADA

Maria acabou de receber a notícia mais importante da sua vida. Abalada e perturbada com o anúncio do Anjo, aquelas palavras ressoam ainda no seu coração. Mas não pára, “apressada” até à prima, que o Anjo lhe revelou estar grávida no sexto mês. Maria não pensa em si própria, mas em Isabel e vai, põe-se ao serviço.

O seu sim a Deus é grande como a sua fé que envolve o homem metendo-se ao seu serviço. Isabel, vendo-a, sente saltar o menino no seu ventre e fica cheia do Espírito Santo; percebe quanto aquela pequena mulher se tornou grande Mulher: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre» e «Bem-aventurada é aquela que acreditou».

Isabel reconhece em Maria a mãe da Salvação. Esta relação e a ternura de olhares entre duas mães, faz nascer em Maria um canto maravilhoso à grandeza de Deus e do seu projeto: o Magnificat. A fé de Maria, em Deus e no seu projeto, é o motivo da nossa salvação e é o motivo pelo qual foi preservada do pecado.

Como o Papa Francisco disse num Ângelus de 2015: “O Cântico de Nossa senhora deixa-nos também intuir o significado completo da história de Maria: se a misericórdia do Senhor é o motor da história, então não podia «conhecer a corrupção do sepulcro aquela que gerou o Senhor d avida»”.

Maria, a Mãe de Deus, pequena e humilde mãe da ternura, levou-nos e leva-nos para Cristo, indica-nos a estrada para o Deus que é Amor, o Deus que se fez homem, o Deus que mantém a promessa feita: “como tinha dito aos nossos pais, a Abrão e à sua descendência para sempre”.

A PALAVRA É REZADA

Maria, Mê elevada ao céu, leva-nos contigo para onde possamos servir a Deus nos humildes, nos famintos, em quem está só, e desesperado. Leva-nos contigo, onde o Amor reina e cantar contigo a grandeza e a ternura de Deus.

Ámen

Ámen

(In, qumran2.net e lachiesa.it – traduzido e composto por fr. José Augusto)

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