Tesouros da JMJ

Voluntariado na JMJ era para mim uma realidade que iria assistir de longe. Com familiares a precisar de cuidados de saúde diários, esta era a minha missão. No entanto, nunca sabemos nem o dia nem a hora, o meu pai foi chamado para junto do Pai, e a operação cirúrgica da minha mãe foi adiada.

No meio do turbilhão de sentimentos e com o aproximar da JMJ tinha uma certeza, a JMJ tinha de fazer parte da minha história e procurei com determinação locais para cumprir esta que era agora a minha missão, ser voluntária. Fui sempre bem acolhida pelos diferentes espaços onde passei, sentindo que uma força maior nos unia a todos. Recordo o acordar no recinto onde iria decorrer a Missa do envio e onde eu tive o privilégio de ser Ministra da Comunhão, uma vivência fortalecedora, que estou grata por ter vivido.

Não tenho qualquer dúvida que a vivência na JMJ fortaleceu a minha relação com Deus, fez-me estar atenta e escutar o que Deus tem reservado para mim. Tive momentos de verdadeira comunhão com Deus e com os outros e intimamente com Deus. A mensagem foi clara para mim: “tu tens uma missão na Igreja” e eu entendi-a e estou a fazer o meu caminho para a cumprir na minha paróquia. Esta experiência transformou-me, temos de Ser, temos de Estar, temos que Caminhar sem medo. Deus está sempre connosco, Arrisca!

Elisabete Silva Ribeiro

(Conchas, folha da unidade pastoral de Chelas, Lisboa)

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